A existência da civilização na Antártida começou a chamar atenção dos historiadores profissionais após a Segunda Guerra Mundial. A hipótese pode ser comprovada por mapas medievais e as pesquisas de paleontologistas e glaciologistas.
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Em janeiro de 1820, o tenente imperial russo, Mikhail Lazarev, encontrou um novo continente. No início do século 20, o famoso Dicionário Enciclopédico Efron & Brockhaus continha um artigo no qual declarava que esse continente era insuficiente e que lá não havia fauna ou flora. Além disso, o autor mencionou a variedade de algas e animais marinhos que habitavam as águas da Antártida.
Cerca de 20 anos depois, o chefe do Museu Nacional de Istambul, Halil Edhem, encontrou um mapa antigo, enquanto revisava a biblioteca de imperadores bizantinos em um antigo palácio de sultões. O autor do mapa ilustrou a costa Ocidental da África, a costa sul da América do Sul e a costa norte da Antártida. Halil foi surpreendido. A borda de gelo situada no paralelo 70, na da Terra da Rainha Maud estava livre de gelo. O autor mapeou uma cadeia de montanhas nesse ponto. O nome do cartógrafo era bem conhecido por Edhem. Foi o almirante da frota do Império Otomano, Piri Reis, que viveu na primeira metade do século 16. Em 1949, a expedição britânica-sueca realizou em conjunto a completa exploração sísmica do continente sul através da espessa camada de gelo. Os resultados coincidem com o mapa de Piri Reis. No entanto, era um mistério descobrir como os dados do mapa eram corretos levando em conta o nível da ciência em 1513.
O próprio Piri Reis se explicou que o mapa foi baseado em mapas anteriores, alguns dos quais pertenciam a seus contemporâneos, enquanto outros eram datados do século 4. Um dos mapas, por exemplo, pertencia a Alexandre, o Grande. Assim Reis não poderia ser responsabilizado pelos dados apresentados no mapa.
Mapas medievais mostram a Antártida sem cobertura de gelo ou parcialmente coberta de gelo. A precisão dos mapas do séculos 16 é incrível. Em termos de técnica, podem ser comparados com os do final do séculos 18 e, por vezes, com alguns do século 20.
De acordo com o mapa de Reis, a orla costeira do continente não é coberta de gelo. Apesar de não se parecer com o mapa de Reis, o mapa de Oronteus Finaeus, de 18 anos depois, mostra um platô ao redor do Pólo sul, dentro dos pararelos 80 e às vezes 75. Esse último mostra detalhadamente como é o continente gelado muito antes dele ter sido descoberto. Aquela região só viria a ser mapeada em 1956, 400 anos depois.
Em 1949, a expedição do almirante Richard E. Byrd estava perfurando o mundo do mar nos lugares onde Finaeus marcou os leitos dos rios. Os núcleos continham rochas refinadas, bem misturadas com depósitos, trazidos para o mar pelos rios, as nascentes estão localizadas em latitudes médias (ou seja, não cobertas por gelo algum).
Cientistas do Instituto Carnegie de Washington conseguiram estabelecer com precisão que os rios da Antártida que continham esses depósitos, estavam fluindo há cerca de 6000 anos. Só depois disso, cerca de 4000 anos a.C. o gelo começou a acumular no fundo do mar. Esse fato foi precedido por um longo período de calor.
Como resultado, os mapas mencionam o nascimento da Antártida no mesmo período em que as civilizações egípcias e sumérias nasceram. A maioria dos historiadores assumem esse ponto de vista.
No entanto, existe uma hipótese de que entre o quinto e o décimo milênios a.C. Uma civilização humana viveu no planeta. Possuía grande conhecimento em navegação, cartografia, astronomia e muitas outras caracteristicas que não eram menores do que, por exemplo, a civilização do século 18.
Essa civilização poderia ser uma antecessora de nossa civilização, e, teria sido criada por alienígenas. Sua idade pode ser vários milênios. Provavelmente foi localizada na costa norte do continente sul ou do arquipélago de grandes ilhas – que foi a Antártida, quando tinha um clima moderado. Mais tarde, essa civilização pode ter ocupado o nordeste do continente Africano.
Essa civilização pode ter desaparecido por causa da camada de gelo da terra do sul, que começou a surgir por volta do décimo milênio a.C. Outra possível razão poderia ser as grandes inundações locais, que se estendiam por longos períodos, quais são recusadas por arqueólogos. Tais catástrofes naturais poderiam destruir quase toda a cultura dessa proto-civilização. É possível que parte dela esteja coberta por gelo espesso na Antártida. Outra possibilidade é que alguns dos representantes dessa proto-civilização possa ter sobrevivido. Neste caso, eles poderiam ter passado seus conhecimentos aos egípcios e sumerios.
Nós, seres humanos, esperamos que futuras pesquisas arqueológicas possam resolver os mistérios da Antártida, possivelmente, existem muitas surpresas escondidas no continente gelado.