Em tempos em que grandes títulos são lançados aos montes, destacam-se aqueles que logo nos primeiros minutos de jogo conseguem te conquistar. E este não é o caso de Blade Dancer, que consegue desanimar logo nos primeiros minutos.
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Este é mais um RPG de turno que não chega a ser tão original quanto o remake de Valkyrie Profile: Lenneth, mas também não chega a ser genérico como Astonishia Story. Entre salvar o mundo e tornar-se o melhor guerreiro, temos pequenas histórias que envolvem os personagens do game, que, infelizmente, não conseguem te prender por muito tempo graças a medíocre narrativa do jogo, Lance é seu nome, tripulante de um navio em alto mar e dotado de uma incrível habilidade com lâminas, e cabe a você dizimar o mal na Terra. Tudo que um bom clichê merece.
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Gameplay
Se não bastasse, durante as batalhas, apesar dos efeitos reluzentes e do toque Final Fantasy, falta dinâmica e sobram inimigos monótonos. As animações são dignas de um título datado em pelo menos uma década de existência, bem como a velocidade dos turnos, que tira toda a sensação do portátil.
Sem contar que o sistema de combate não é nada inteligente: treine um pouco mais em uma cidade e você será o bam-bam-bam por pelo menos as próximas cinco estações. Entre mortos e feridos, temos a trilha sonora, que garante uma certa empolgação em alguns combates e a opção para ativar o áudio em inglês ou japonês (coisa rara em um RPG americano). É portátil, e por esse mesmo motivo, a proposta do game foge completamente do que buscamos. Prefira VP: Lenneth ou até mesmo Breath of Fire III.