Os primeiros registros do uso da bússola datam do século XI, na China. Desde então, a bússola tem sido indispensável para qualquer embarcação ao redor do mundo. Com o passar dos anos, ela sofreu muitas alterações como o traçado dos pontos cardeais, a encapsulação e estabilização vertical da agulha, além dos cálculos adicionais para o norte geográfico.
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Inicialmente convém esclarecer que quem sabe usar uma bússola não a chama de bússola, mas de agulha magnética. Ela é um instrumento que funciona segundo o princípio do magnetismo terrestre. Em determinado ponto do planeta há uma região que funciona como um grande centro de atração magnética, chamado de norte magnético.
A agulha sempre aponta para o polo norte magnético, apontando também de modo aproximado para o norte geográfico. As bússolas são sempre protegidas por tampas de vidro ou afins para impedir a interferência de outros metais. Objetos metálicos podem interferir no funcionamento da mesma.
O norte magnético não está no mesmo lugar do norte geográfico, mas um pouco mais a esquerda ou a direita do norte geográfico – mais precisamente a 1.930 Km. Este ângulo ou distância entre os dois nortes é chamado de declinação magnética e serve como fator de correção para se usar uma bússola. Para complicar mais ainda, esta declinação magnética citada sofre variações anuais, ou seja, o norte magnético muda de lugar todo ano.
O Triângulo das Bermudas é um local onde ocorre uma declinação magnética. Sendo assim, o navegante precisa saber dizer, a toda hora, qual a declinação magnética do local onde ele se encontra navegando. Esta declinação pode ser obtida de duas formas: consultando uma carta náutica da região ou consultando o GPS, que também fornece a declinação do local. De modo geral, a bússola ainda é um dos itens indispensáveis em uma embarcação, sendo de extrema importância para um bom comandante conduzir sua embarcação.
