Os mais conhecidos relatos de lobisomens

Confira alguns contos sobre a lenda do lobisomem para contar para amigos, familiares e afins deixando vivo o folclore.

lobisomem

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Aviso: O Varievo.com contribui para que a cultura brasileira continue ativa em questão a lendas, folclores e histórias passadas de geração para geração. Portanto esse artigo não é de nossa opinião e autoria e sim uma história popular.

Um rapaz muito violento, andava armado e gostava de se meter em brigas em festas, entrar em confusões estava voltando de um bar, tarde da noite, viu uma criatura esquisita embaixo de uma árvore, fuçando o lixo, sem identificar o que era da distância que estava, ele se aproximou.

Ao chegar mais perto para conseguir ver melhor, a criatura ficou de pé, como um homem. O rapaz viu que, em seu corpo havia muitos pelos e seus braços eram muito grandes, maior do que os de um homem comum. Ouviu que a criatura emitia um som esquisito e baixo e preparava-se para correr.

Não conseguiu enxergar a cara do bicho, mas de medo, saiu correndo e subiu em um poste de energia, ralando-se todo. No outro dia, voltou para casa e viu que todos os lixos da rua estavam estraçalhados e ele estava completamente confuso com o que tinha visto. Desde então não se houve mais relatos de algum caso parecido naquela rua.

Os amigos e o Lobisomem

Tudo aconteceu em 1991. Na época nós éramos adolescentes, ainda mais esquisitos que a média – curtíamos metal, ocultismo e ficção de terror. Numa noite, estávamos em um grupo de cinco pessoas na casa de um amigo ouvindo o vinil do “In Rock” do Deep Purple. Conversa vai e vem, acabamos falando de monstros – era pleno mês de julho, frio, céu aberto e com uma lua cheia monstruosa no céu.

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Todo mundo ali meio que acreditava no sobrenatural, mas do jeito descompromissado e irônico típico de moleque. Já tínhamos feito brincadeira do copo, invadido cemitério, tudo que gente esquisita e sem ter o que fazer apronta. Eu era um dos mais curiosos mas também muito folgado e chato (hoje sou bem mais cético) e disse que se houvessem monstros mesmo preferia nunca ver um. Já esse amigo meu disse que queria mais era ver um pra provar se era real mesmo.

Acabamos nos despedindo e indo embora. Era quase duas da madrugada, cheguei em casa e cama. Ah, importante mencionar que era sexta-feira…

Sabadão seguinte, minha mãe vem me acordar às oito e meia – madrugada pra quem tinha ido dormir tarde e era preguiçoso que nem eu. Telefone pra mim. Estranhei. Que era?

Pois era um dos amigos que estavam naquela noite comigo. Com a voz tensa o mesmo pediu pra eu ir pra casa dele. Fiquei bravo, lógico, era muito cedo e tava frio, mas ele me falou que eu ia curtir. Falei pra ele esperar em casa. Tomei banho, comi alguma coisa e fui pra casa dele.

A mãe dele (que me detestava e a todos os outros amigos dele também) abriu a porta na maior má vontade. Tava com uma cara ainda pior que o normal, mas na hora nem estranhei. Um outro amigo já estava no quarto dele, que tem uma janela de frente para o quintal gigante da casa dele, um terreno enorme, em parte concretado e em parte com chão de terra, onde o pai dele plantava uma horta de verdura e ervas pra tempero além de umas três ou quatro árvores, laranjeiras, limoeiros, pés de pitanga…

O sujeito nem deixou eu entrar no quarto, perguntou se eu tinha tomado café e já foi me levando pra cozinha, que também fica de frente pro quintal. E aí me contou essa história maluca: logo depois que nós saímos ele foi se deitar. Nem deu pra dormir e começou um alvoroço no quintal dele: Barulho de coisa sendo quebrada, de chão raspado, misturada, com gritos e rugidos super estranhos. Ele levantou de um pulo, correu pra cozinha, que tava com a porta trancada. A mãe, o pai e a irmã dele já estavam acordados. O barulho não diminuía e os cachorros do bairro todo estavam latindo. Ele estava louco pra abrir a porta ou uma janela, mas o pai e a mãe dele não deixaram. O alvoroço durou uns poucos minutos, mas parecia não acabar nunca. Quando terminou ele quis sair mas o pai não deixou. Claro que ninguém dormiu mais aquela noite. Passaram a madrugada de vigília.

Até aí eu achei que era papo, conversa “fiada” pra me impressionar depois do papo da última noite, mas a mãe dele deu umas olhadas pra nós e resmungou algumas coisas que eu achei que confirmavam a história. A irmã mais nova tava dormindo, mas depois me confirmou tudo e parecia apavorada. Mas o que me deixou crente de que o caso foi verídico foi o seguinte: o cara me levou no quintal e tudo tinha sentido, buracos no chão, uma árvore toda arranhada, outra quebrada no meio e o mais esquisito: sangue no chão de concreto e umas pegadas esquisitas na terra: Pareciam mesmo de bicho, mas eram enormes, maior que o pé de um homem normal.

Hoje não sei o que pensar disso tudo, achei na época e até hoje que alguma coisa aconteceu lá naquela noite. Cachorros perdidos brigando? Mas com força pra quebrar uma árvore? Farsa feita pelo meu amigo? Mas a família dele não ia entrar nessa… Sei lá, não acredito em monstros mas… também não duvido da existência deles.

Um conto de lobisomem

Conta meu tio-avô que quando ele era pequeno e morava no interior da Bahia numa dessas vilas da zona Rural, um casal comprou um pedaço de bosque na região, cercaram todo o lugar e colocaram placas proibindo a entrada.

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Os moradores do lugar estranharam, mas não deram muita importância, todos eles gostavam de privacidade. O que realmente os incomodava era o fato de que seus novos vizinhos eram muito reclusos, o marido, seu Jonas saia algumas vezes para comprar alimento mas quanto a esposa, parece que seu nome era Michela, só a viram uma única vez, quando eles chegaram.

Durante dois meses nada de estranho além do fato de quase nunca serem vistos, pareciam pessoas normais. Depois de dois meses nessa calmaria, alguns acontecimentos começaram a preocupar e inquietar os moradores da redondeza, os pequenos animais domésticos começaram a desaparecer, começaram com animais, de casa, gatos, galinhas, pintinhos e patos com o passar dos meses os desaparecimentos foram ficando mais sérios e os cães de caça, carneiros e bodes também começaram a sumir, a comunidade então começou a se preocupar estavam roubando seu patrimônio, um dos fazendeiros acabou por perceber um padrão, os animais só eram roubados durante a lua crescente próximo a lua cheia, presumivelmente por causa da claridade, ele deveria ter se perguntado e porque não na lua cheia quando seria mais claro, mas não o fez.

No entanto os roubos não deixavam nenhum rastro de violência não havia sangue os animais não se assustavam além do normal para acordar seus donos, não havia nenhum sinal estranho além de animais sendo sequestrados.

Os fazendeiros da região, no entanto cansados de serem roubados resolveram se juntar e procurar o responsável ou responsáveis já desconfiavam de alguns jovens da vila vizinha pois tinha uma rixa antiga por causa de um jogo de futebol que eles ganharam por terem roubado, pelo menos era isso que queriam acreditar.

Começaram por organizar um grupo de busca e a varrer com cães de caça toda a região, todas as fazendas foram revistadas e nada de estranho foi encontrado, nenhuma carcaça, pegada, nada de anormal.

O grupo já tinha visitado todas as propriedades menos uma, por questão de educação e política de boa vizinhança, apesar dos novos vizinhos não darem queixa de desaparecimento de animais e de não terem sido convidados para participar do grupo de busca, eles deveriam ter sua propriedade revistada, poderiam estar usando os bosques da propriedade como esconderijo para os animais roubados.

Chegaram lá a tardinha quando começando a escurecer, esta seria noite de lua cheia o que facilitaria a busca, os fazendeiros estavam cansados e não queriam mais estender a busca até o dia seguinte. Tudo ira acabar aquela noite.

Alguns dos que foram lá aquela noite contam a historia mais fantástica, dizem e somente para seus familiares, com medo de serem chamados de loucos, que ao chegaram a terra dos novos vizinhos chamaram ao portão da casa mas não obtiveram respostas, e já iam desistir quando ouviram, gritos de mulher, eles então não pensaram duas vezes arrobaram o portão e se embrenharam no bosque atrás dos gritos que eram horríveis como se a mulher estivesse sendo espancada, ou torturada, lembravam o grito de porcos sendo mortos, faziam o sangue dos menos corajosos gelar nas veias.

Chegaram então a uma clareira no meio do bosque e o que viram deixou muitos deles literalmente com cabelos brancos. A mulher, dona Michela, estava na sombra, meio curvada diante de que parecia ser um monte de entulho, puderam perceber que ela estava toda suja, e ao se aproximarem para ajudá-la viram que seu corpo todo formigava como se houvessem vermes imensos rastejando sobre sua pele, seus braços e pernas e todo o corpo estava com pelos grossos crescendo e sua cabeça estava esticada de um jeito impossível, lembrava uma cabeça de cachorro ou lobo, e ela estava impregnada de sangue e que o monte de entulho na verdade era o seu marido, ou o que sobrou dele ela estava com a cabeça do marido nas mãos e enquanto se transformava naquela coisa hedionda chorava e gritava de dor por ter matado o marido na hora da fome pois ele não havia conseguido roubar nenhum animal, não desta vez, e ela o atacou para aplacar a sua fome a fome de loba que lhe perseguia como uma besta faminta.

Os fazendeiros a mataram com vários tiros e incendiaram a propriedade. E nunca mais falaram nisso, dizem a todos que o que viram aquela noite foi uma mulher louca matando o marido. Somente membros da família deles conhecem a verdadeira história, História contada somente regada a muita cachaça nas noites de lua cheia quando ninguém pode ser chamado de louco por contar uma história de lobisomem.

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