Criptozoologia é o estudo e a busca de animais cuja existência não é reconhecida pela ciência. Exemplos incluem o Pé-Grande (Bigfoot), Monstro do Lago Ness, Chupacabras e a Besta de Gévaudan. Esses e muitos outros exemplos são chamados de criptídeos. A grande maioria dos criptídeos são casos de imaginação fértil, erros de identificação e afins. A internet é o lar de comunidades formadas por milhares de pessoas que são atraídas pela criptozoologia e sua forma de tentar descobrir e provar a existência de criptídeos.
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Apesar do grande número de praticantes, a criptozoologia é uma área com mais fracassos do que sucessos. Com o tempo, a tecnologia evoluiu e os instrumentos para possível observação de criptídeos, também. Se esses criptídeos realmente existem, é apenas questão de tempo até que eles sejam descobertos. A criptozoologia se dedica basicamente a isso.
Talvez o mais famoso dos criptídeos mundialmente falando é o Pé-grande (Bigfoot) – um primata alto que dizem estar estreitamente relacionado com os seres humanos, mas, como outras espécies que sobrevivem perto de nós, ele se esconde. O Pé-Grande é uma espécie de cruzamento entre um homem e um grande macaco.
Existem inúmeros relatos de aparições do Pé-Grande ao redor do mundo, mas a maioria delas vem do noroeste do Pacífico, na América do Norte. Cientistas descartam a existência do Pé-Grande em razão da completa ausência de qualquer evidência física – não há um único pelo, pele, osso, ou fezes que sejam correspondente a um grande primata não humano em estado selvagem.
Alguns criptídeos, ou animais que se pensavam estar extintos, mais tarde foram descobertos, dando credibilidade ao campo da criptozoologia. O celacanto é um ótimo exemplo, ele é de uma ordem de peixes que a ciência achava estar extinta, até que foi pego em uma rede de pesca na costa da África em 1938. Ornitorrinco, gorila-das-montanhas, dragão de komodo e as lulas gigantes são outros exemplos. No entanto, estes foram todos descobertos muitas décadas atrás. Hoje, a descoberta de novos vertebrados é extremamente rara.
Outro ponto para se considerar sobre a criptozoologia é que, para uma espécie sobreviver, ela precisa de um certo grau de diversidade genética e de uma “piscina” de genes composta por , pelo menos, uma centena de indivíduos. Se estamos falando de uma centena ou mais semelhantes de uma espécie exótica, na maioria das vezes de grande porte, é difícil não encontrarmos alguma evidência física conclusiva. Os fracassos da criptozoologia em décadas indicam que muitos criptídeos não existem realmente. Mas, graças aos caçadores de monstros que ainda dedicam suas vidas tentando provar a existência de tais criaturas, a criptozoologia ainda vive.