Fatos e curiosidades sobre o Monte Roraima

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O Monte Roraima é o mais elevado ponto da cadeia de montanhas conhecidas como Tepui no planalto na América do Sul. A montanha marca uma tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. As montanhas do parque são consideradas algumas das mais antigas formações geológicas na Terra, surgiram a cerca de 2 bilhões de anos atrás no período pré-cambriano. É o ponto mais alto na Guiana e o mais alto do Estado de Roraima, mesmo assim a Venezuela e o Brasil têm montanhas mais altas em outros lugares. O ponto mais alto da montanha é a Pedra Maverick, 2810m, fica na extremidade sul do planalto e totalmente dentro da Venezuela. Muitas das espécies encontradas em Roraima são exclusivas daquele planalto. Plantas, como plantas carnívoras, Campânula entre outras são comumente encontradas.
 

 

 

Lá chove quase todos os dias do ano. Quase toda a a superfície da cúpula é de arenito, com apenas um arbusto. A maioria dos nutrientes que estão presentes no solo são lavados por torrentes que descem em cascata sobre a borda, formando algumas das maiores cachoeiras do mundo. Desde muito antes da chegada dos exploradores europeus, a montanha tem mantido um significado especial para os povos indígenas da região, e é central para muitos de seus mitos e lendas.
 
Confira uma das lendas do Monte Roraima: (retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Roraima)
 
“A lenda do Monte Roraima surgiu na tribo dos índios Macuxi, que ali habitavam. Conta que antigamente não havia nenhuma elevação naquelas terras. Muitas tribos indígenas viviam naquela área plana e fértil onde a caça, a pesca e outros frutos eram abundantes. Porém, num dia, nasceu num local uma bananeira, uma árvore que nunca aparecera ali antes. tornou-se, rapidamente, viçosa e cheia de belos frutos, mas um recado divino foi dado aos pajés: “Ninguém poderia tocar nela ou em seus frutos, pois aquele era um ser sagrado; Se alguém o fizesse, inúmeras desgraças aconteceriam ao povo daquela terra. Todos obedeceram ao aviso que lhes foi dado. Porém, ao amanhecer de um certo dia, a tribo percebeu que haviam cortado a árvore e, em instantes, a natureza revoltou-se. Trovões e relâmpagos rasgavam o céu deixando todos assustados. Os animais fugiam. E do centro da Terra surgiu o Monte Roraima, elevando-se imponente até o céu. Pessoas dizem que até hoje o monte “chora” pela violação no passado.”
 
Em 2006, o Monte Roraima foi o destino para o premiado documentário “The Real Lost World” (O Verdadeiro Mundo Perdido) da Gryphon Productions. Dirigido por Peter von Puttkamer, esse documentário de viagem/aventura contou com uma equipe de modernos exploradores que seguiram os passos dos exploradores britânicos Thurn e Harry Perkings que exploraram a flora e a fauna de Roraima, em meados do século 19.
 

 

As aventuras dos exploradores britânicos pode ter inspirado o livro e também a série – a série foi inspirada no livro – de Arthur Conan Doyle sobre as pessoas e os dinossauros, O Mundo Perdido (The Lost World), publicado em 1912. Em 2006, a equipe do The Real Lost World foram a primeira equipe científica para as cavernas de Roraima, apenas recentemente descoberto. Lá dentro eles encontraram intrigantes formações de “cenoura” que cresceram nos 2 bilhões de anos da caverna. Dr. Hazel Barton retornou em 2007 em uma expedição financiada pela NASA para investigar as características do crescimento das paredes e do teto da caverna: evidência de micróbios extremófilos, que sobrevivem à base da sílica da caverna e deixam depósitos empoeirados que formam estalactite. Eles poderiam fornecer pistas sobre como as formas de vida sobrevivem em outros planetas.
 

Em 2009, o Monte Roraima serviu de inspiração para o local onde se passa boa parte do filme de animação “UP – Altas Aventuras” da Disney/Pixar. Embora os lados íngremes do planalto tornam difícil o acesso, foi o primeiro grande Tepui a ser escalado. O explorador Everard F. im Thurn caminhou até uma rampa de floresta em dezembro de 1884 para escalar o estranho planalto esculpido com vento e água. Este é o percurso que fazem os visitantes até hoje. Hoje, o Monte Roraima é destino para mochileiros. Quase todos os visitantes visitam a montanha pelo lado venezuelano. A maioria contrata um guia Índio da aldeia de Paraitepui, que pode ser acessada por via de uma estrada de terra a partir da estrada principal Gran Sabana, entre o km 88 e Santa Elena de Uairen. Embora o caminho para alcançar o lugar seja bem marcado e popular, é fácil perder-se no topo da montanha, como há poucas trilhas distintas e a cobertura por nuvens quase constante na parte superior e as formações rochosas podem confundir visualmente e assim fazer o visitante se perder.
 

Muitas pessoas passam um dia e uma noite em cima da montanha. Caminhas mais longas podem chagar a parte norte do tepui, principalmente na Guiana, com menos explorados e lugares mais intrigantes como o Lago Gladys, embora isso ofereça mais perigos do que sua parte mais popular a sul e só deve ser tentada por grupos bem fornecidos. Os menos aventureiros podem também alcançar a montanha, se o tempo permitir, passeios de helicóptero também estão disponível na cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén.

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1 Comentário
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Uma anônima qualquer
7 years ago

Qual a relação que os indígenas tinham com o monte?