O documentário “O.J.: Made in America” da ESPN, está cheio de introspecções interessantes sobre a incrível ascensão de O.J. Simpson diretamente para sua queda.
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Uma das seções mais divertidas do documentário é uma cena de dois minutos sobre como Simpson gerou dinheiro na prisão durante seu julgamento pelo assassinato de sua ex-esposa Nicole Brown e seu amigo Ron Goldman.
Em uma gravação exibida no documentário, um entrevistador pergunta a Simpson se ele já pensou no que aconteceria nas mesmas circunstâncias se ele não fosse uma rica ex-estrela da NFL.
“Eu não teria chance“, disse Simpson.
Como se vê, Simpson foi autorizado a manter a geração de produtos durante o seu julgamento, o que permitiu pagar o “Time dos Sonhos” de advogados, formado por Johnnie Cochran, Robert Kardashian, F. Lee Bailey, Robert Shapiro, Alan Dershowitz, Gerald Uelmen, Carl E. Douglas, bem como Barry Scheck e Peter Neufeld, que é especialista em DNA. Todos esses profissionais custaram cerca de 50 mil dólares por dia.
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Como O.J conseguiu pagar o “Time dos Sonhos”
O ex-agente de Simpson, Mike Gildberg, disse no documentário que no terceiro dia de Simpson na prisão, ele conseguiu que seus representantes começassem a reunir um plano de marketing e merchandising para gerar muito dinheiro.
O especialista Bruce Fromong explicou que Simpson receberia números para assinar com seu autógrafo em sua cela na prisão. Esses números seriam colocados em camisas para serem vendidos em eventos.
Para autografar bolas de football, o tecido da bola era levado para a prisão para que Simpson pudesse assiná-la, logo após isso este tecido era costurado em uma bola para que ela pudesse ser vendida.
Até mesmo fotos com autógrafos de Simpson e seu advogado Johnnie Cochran foram vendidas. As vendas explodiram enquanto o caso ficou em extremo destaque nos EUA, de acordo com Fromong.
Em uma sessão, Simpson autografou 2.500 cartões. Em alguns cartões, Simpson até mesmo os datou, indicando que assinou-os enquanto estava na prisão, fazendo com que fossem vendidos a peso de ouro. Fromong disse que Simpson ganhou 3 milhões de dólares com os autógrafos que deu na prisão.